O mercado de fintechs está aquecido na Índia e há startups de olho. O cenário favorável é construído por um tripé bastante simples: uma política a favor da inclusão financeira, avançado crescimento econômico e incentivo permanente à inovação.
O foco agora está no incentivo e digitalização do mercado. Seguindo esta onda, Renato Araujo, fundador da Zetra, foi um dos speakers do E-SUMMIT’18, conferência que reuniu startups e líderes empresariais nos dias 27 e 28 de janeiro, em Mumbai.
“Hoje, a Índia possui uma grande demanda por inclusão financeira e as políticas do atual governo vão ao encontro dessa necessidade. A oferta de benefícios em prol da saúde financeira do indivíduo por meio de dedução salarial não é um formato comum no país, e é essa a novidade desenhada em uma plataforma digital que estamos levando de forma inédita aos indianos. É nesse cenário que a SalaryFits alcança maturidade no país e se programa para lançar seus dois primeiros pilotos, que já estão em fase avançada para execução”, comenta Renato Araujo, fundador da Zetra e chairman da SalaryFits.
Fintechs como a SalaryFits, spin off que leva o conceito da plataforma eConsig criada no Brasil e que revolucionou o crédito consignado (empréstimos e benefícios descontados em folha de pagamento) no país ao mercado internacional, têm o papel fundamental de contribuir diretamente para o aumento do investimento em bancos e na geração de lastro. Para isso, a empresa é uma grande geradora de novos negócios para instituições financeiras, especialmente por meio de novos clientes e carteiras virtuais, levando o movimento global de digitalização dos bancos também para o país.
A proposta da SalaryFits é ampla e providencia um conjunto de benefícios por meio de empresas privadas e públicas aos seus colaboradores. Produtos ou serviços oferecidos por provedores, tais como bancos, empresas de seguros, planos de saúde, entre outras mais, desde que estejam vinculados ao desconto no salário do empregado, podem ser contemplados pela plataforma. O produto tem sido bem aceito pelo mercado financeiro indiano, que o enxerga também como um indicador de acompanhamento do aquecimento econômico do país, uma vez que poderá ser um injetor de crédito ao consumo de forma consciente e sustentável no mercado.
