A gerente de marketing Manoela Daffre, de 34 anos, sempre acalentou um sonho: ficar sem trabalhar durante um tempo para gozar um período sabático. Desde o começo de 2013, ela passou a poupar cerca de R$ 2 mil todos os meses. Aplicou essa parcela dos recursos, principalmente, em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), papéis que costumam render, em média, 85% do CDI (Certificado de Depósito Interbancários) — um retorno bruto de 9,2% ao ano. Ela já tinha uma poupança mais antiga, também em CDBs, que a ajudou a juntar o equivalente a seis meses de salário. Ao fim de fevereiro, terminou um projeto de cinco meses e começou a arrumar as malas para realizar seu desejo. De lá até agora, já fez cursos de artes, viajou ao Sul do Brasil e nesta semana embarca para Nova York, Grécia e Turquia para conhecer novos horizontes.
— No planejamento, eu considerei os gastos básicos que teria nesse período, e os atrelados às viagens, como hospedagem. Para algumas passagens, usei milhas. Também calculei quanto custariam os cursos que planejava fazer. Poupei para um período sabático de oito meses e para mais quatro meses, quando vou procurar um novo emprego — explicou ela.
Manoela fez o que recomendam especialistas em finanças pessoais. Segundo eles, quem deseja juntar recursos para tirar período sabático, fazendo cursos ou viajando, deve procurar aplicações de baixo risco. Os CDBs, que são títulos de crédito emitidos pelos bancos, estão nessa categoria. Mas, de acordo com Amerson Magalhães, diretor da Easynvest, ela poderia ter obtido um rendimento ainda mais generoso se tivesse aplicado os recursos em títulos públicos emitidos pelo governo, atrelados à Selic, a taxa básica de juros, chamadas de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs).
Leia a reportagem na íntegra no site de O Globo.